Atividades econômicas e sociais do nosso Município
O Sr. Ildefonso Augusto da Silva, nascido em 1879, filho de Juvêncio Antônio da Silva e de Dona Senhorinha Maria de Jesus, descendente de uma família tradicional, fundou o respeitável estabelecimento comercial e industrial, o qual chamava “Casa Mineira”, onde eram produzidas diversas mercadorias como: selas, silhões, estribos, barrigueiras e outros acessórios.
A indústria de montaria prosperou e gerou muitos empregos.
Com a produção em expansão e a variedade de acessórios para montaria, surgiu a oportunidade para expandir o mercado e vender o produto em outras regiões; desenvolveu-se também uma outra atividade, “o mascate”. Os mascates começaram então a organizar tropas de burros, que carregavam as mercadorias em grandes balaios, feitos de bambu, que com ajuda de companheiros (tropeiros), levavam a produção para serem vendidas em arraiais, fazendas, cidades e até em outros Estados.
Os mascates viajavam por meses, acampando em terrenos de fazendas, ou até mesmo dormindo ao relento. Levavam mercadorias para a venda e trocavam-nas ou por dinheiro, ou por outras mercadorias não produzidas no distrito (escambo), tais como tecelagem, confecções de roupas para a família, ou até mesmo matérias-primas para a indústria de montaria.
A indústria se desenvolveu tanto na cidade, que já é considerado o maior polo produtor e distribuidor de selas e acessórios da América Latina, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa (SEBRAE-SP). A cidade conta com uma grande empresa reconhecida internacionalmente na produção de calçados e equipamentos de segurança: Marluvas Calçados de Seguranda LTDA.
Também conta com várias selarias na produção de selas, arreios, barrigueiras, baixeiros entre outros, curtidoras na produção de sola, pet-shops com a produção de coleiras, peitorais, guias entre outros. Atualmente a cidade conta com grande número de empresas de pequeno porte para fabricação de artigos de selaria que absorvem grande parte da mão de obra.
Cultura
Em 1875, se formou a primeira banda musical, a Corporação Nossa Senhora das Dores.
Em 1942 foi fundada a Sociedade Musical São Sebastião.
As Sociedades Musicais existem até hoje e continuam levando cultura para os cidadãos dorenses. Os responsáveis exercem um papel muito importante: dão aulas gratuitas a quem se dispor a aprender música! Os instrumentos são disponibilizados pelas organizações musicais e emprestados àqueles que não tem condições financeiras de adquirir-los.
O Carnaval em Dores de Campos, novidade esta trazida pelos Mascates, talvez, em suas andanças por São Sebastião do Rio de Janeiro, motivado por algumas pessoas caiu no gosto popular.
À medida em que os tempos passavam, foram surgindo inovações criativas para os participantes desse evento popular. Começaram a surgir as turmas e blocos que divertiam e sempre trazia alguma novidade para o carnaval de Dores de Campos.
O Dorense Clube, realizava o carnaval de salão em sua sede. Evento que caiu no gosto da sociedade e que dava a oportunidade de maior aproximação das pessoas e proporcionar os costumes da boa convivência da população dorense.
Seguindo as tradições e com o mesmo espírito carnavalesco, surge o "Boi do Majó" que há muito tempo alegrou Dores de Campos. Dácio Silva (Majó), tocador de trombone de vara, sua participação nos eventos foi de uma importância incontestável para o carnaval dorense.
O carnaval em Dores de Campos tornou-se uma festa reconhecidamente pelos visitante, como uma das melhores festas da região.
Caminhada Alcoológica
Bloco da Ponte
Acadêmicos do Samba
Clube e Escola de Samba Tudo Azul
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